25/03/2022
O governo do Paraná aumentou em 100% os valores dos repasses para partos de risco habitual e intermediário a hospitais da Rede de Atenção Materno Infantil ou contratualizados com a Secretaria de Saúde (Sesa). A mudança foi anunciada pelo Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, durante a abertura do “Seminário de Atualização da Linha de Cuidado Materno Infantil”, realizado nesta quinta-feira (24) no Teatro Guaíra, em Curitiba.
Com a atualização, o repasse para parto de risco habitual passa de R$ 200 para R$ 400 e para parto de risco intermediário, de R$ 320 para R$ 640. Para partos de alto risco, o repasse será aumentado de R$ 100 mil/mês para R$ 120 mil ou R$ 130 mil/mês para cada hospital. A previsão é que o total de repasses suba de R$ 7,6 milhões em 2021 para R$ 13,2 milhões — acréscimo de R$ 5,6 milhões.
Investimentos
No evento, a Sesa anunciou que investirá mais de R$ 36 milhões na Rede de Atenção Materno Infantil visando o fortalecimento dos protocolos assistenciais e a responsabilidade do cuidado compartilhado.
O montante inclui R$ 18,7 milhões em novos equipamentos para o Hospital Regional do Litoral (HRL), o Hospital do Trabalhador, o Instituto Virmond, a Santa Casa de Paranavaí, Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná, os Hospitais Regionais de Telêmaco Borba e do Sudoeste e os Hospitais Universitários dos Campos Gerais, do Oeste do Paraná, de Maringá e de Londrina.
A pasta também aumentou o orçamento para a bolsa de pós-graduação de enfermagem obstétrica ofertada pela Escola de Saúde Pública do Paraná e especialização em enfermagem obstétrica. Foram anunciados, ainda, o projeto de reforma da Maternidade Maria de Lourdes Elias Nunes, em Paranaguá, com valor total de R$ 5,6 milhões; e o lançamento do futuro Ambulatório Médico de Especialidades do Litoral (AME), que funcionará como parte do HRL e cuja obra será de R$ 6 milhões.
“Com estes investimentos estamos dando mais um passo no desenho de uma Rede de assistência referencial às gestantes do Paraná. Tudo isso só foi possível porque lá atrás, o governador Ratinho Junior nos confiou a missão de regionalizar a Saúde e levar o serviço mais perto das pessoas”, afirmou Beto Preto.
No evento, o representante da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Ariel Karolinski, parabenizou o Paraná por priorizar o cuidado materno infantil. “A redução da mortalidade materno infantil no Paraná é resultado de diversos investimentos implantados. A OPAS e a Organização Mundial da Saúde se colocam à disposição para ajudar o Paraná a se tornar um estado com mais saúde e bem-estar para todas as mães, bebês e crianças”.
A Linha de Cuidado Materno Infantil é um trabalho multidisciplinar integrado que envolve um conjunto de ações de gestão assistenciais e tem como objetivo garantir assistência à gestação, ao parto e ao puerpério das mulheres paranaenses e a saúde e desenvolvimento dos bebês até dois anos de idade.
Esta é a 8ª edição da Linha Guia, construída de forma ascendente e participativa de acordo com o Planejamento Regional Integrado (PRI) e a Planificação da Atenção à Saúde (PlanificaSUS). A revisão foi coordenada pela Divisão de Atenção à Saúde da Mulher em conjunto com profissionais da Atenção Primária, Ambulatorial Especializada e Hospitalar, além de técnicos e profissionais de saúde. O documento tem a aprovação do Conselho de Secretarias Municipais do Paraná (Cosems).
“Este seminário atualiza alguns gargalos dentro de um tema tão importante que é a celebração de uma nova vida. O Paraná foi diferenciado em vários aspectos no atendimento materno-infantil graças a grandes investimentos por parte do Governo”, disse o presidente do Cosems, Ivoliciano Leonarchik.
Foto: Albari Rosa/SESA
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Rangel da Silva
Presidente